borboleta

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Qual o perfil do professor hoje?

 INTRODUÇÃO.
Desde o início da história da humanidade, o homem aprendeu a se organizar e se dividir em grupos diante as necessidades, para trabalharem juntos e garantir sua sobrevivência. Porém, essa organização nem sempre tinha uma divisão igual e é a partir daí que começam a se formar os grupos sociais que apresentam divergência. Mais tarde, na sociedade feudal, por exemplo, a divisão do trabalho (escravos, senhor feudal, servos) fez com que as pessoas ocupassem lugares diferentes na atividade produtiva criando novas desigualdades, estas desigualdades entre classes diferentes vai determinar não só a vida das pessoas no trabalho (divisão), mas também no acesso à educação.
É papel da sociedade cuidar da formação dos indivíduos, já que a educação é uma atividade necessária para o funcionamento da sociedade. Não existe sociedade sem prática educativa e vice versa. É nesse caso que a didática atua, ela investiga os fundamentos, condições e modo de como é realizado o ensino e converte objetivos sócio-políticos e pedagógicos em objetivos de ensino, além de estabelecer vínculos entre o ensino e a aprendizagem tendo em vista a capacidade mental do aluno.
A didática atua na mediação entre a educação e as práticas do professor, sendo este que direciona os alunos a assimilarem os conhecimentos. O professor tem uma importância essencial na prática educativa, sendo ele o elo entre os conhecimentos e seus alunos, é ele que deve levar o aluno a ter uma capacidade crítica e desenvolver suas habilidades.

PERFIL DO PROFESSOR HOJE.
Para Paulo freire (2000) quem ensina aprende e quem aprende também ensina, e essa frase é levada em consideração já que não há docência sem discência. Numa sala de aula o professor sempre está aprendendo com suas aulas, com seus alunos e isso são provas de que o perfil do educador de hoje não é apenas a transferência do seu conhecimento para o educando, não é apenas dizer a resposta sem saber como se faz o professor de hoje deve aguçar as capacidades, a curiosidade do seu aluno.
Ensinar é uma prática que vai envolver o aluno o professor e o conhecimento e para isso é necessário que o professor interaja e compartilhe com seus alunos, é trocar os seus conhecimentos como o educando. O professor deve trocar experiências vividas, principalmente do cotidiano do aluno e com isso se trás exemplos reais e se torna mais fácil de aluno entender.
O domínio do assunto é uma característica fundamental no processo de ensino e todo bom professor deve estar atento a isso. Ele tem que ter firmeza e certeza dos conteúdos, dessa forma passa segurança e, consequentemente, prende a atenção do aluno, torna a aula mais interessante. O domínio só acontece quando o professor confia em si mesmo fazendo com que o aluno também confie nele.
Antes de entrar na sala de aula o professor precisa saber a finalidade de sua aula, tem que ter objetivos: o que eu quero passar para meus alunos hoje? Para isso ele precisa sistematizar suas aulas com um plano de aula, que é os conteúdos e atividades a serem dada, a metodologia da aula, sequência didática e as forma de avaliação.
Avaliar seus alunos também é um diferencial para ser um bom professor. Não se deve apenas considerar avaliações escritas, apesar delas serem necessárias na vida escolar. A avaliação é uma forma de realmente saber se o aluno aprendeu, ou seja, se os seus objetivos de ensino foram alcançados. No entanto, há várias formas de se avaliar, com atividades, participação em aula, exercícios, entre outros. O professor que se prende a apenas provas escritas nunca muda de métodos, portanto não se importa com a aprendizagem de seus alunos.
Assumir riscos faz parte da pratica educativa, é preciso aceitar o novo, aceitar que tudo se renova, a forma como se trabalha deve ser revista e estar sempre se atualizando, aceitando o novo os riscos de rejeição diminuem. Com base nisso o professor deve sempre estar ampliando seus conhecimentos, seus métodos de trabalho, não deve se prender a uma metodologia sem resultados, ele deve rever sempre suas aulas: o que deu certo? O que não deu? Que métodos foram eficazes?. Sua forma de trabalhar deve ser um atrativo para que o aluno não se distancie ainda mais do seu professor.
O pensamento de Paulo Freire (2000) também diz que o professor deve trabalhar se adequando ao contexto que seu aluno se encontra e a partir disso será possível que o educando tenha um papel fundamental na prática educativa, que ele se assuma como um ser social,  comunicante e pensante, assumindo sua identidade cultural. Da mesma forma Libâneo (1990) pensa, ele afirma que uma das mais importantes tarefas de um educador é fazer com o aluno busque a resposta, seja curioso, pesquise, é fazer com que ele mesmo desenvolva suas próprias capacidades, e principalmente, é a formação de seus alunos para a vida social, torná-los cidadãos ativos, pessoas que vão à luta, participem da família, do trabalho, na vida cultural e política.
Muitas vezes o aluno não imagina a importância que tem o professor na sua vida e que tudo que seu educador faz interfere no processo de aprendizagem, como um pequeno e simples gesto que vale mais que qualquer coisa e que leva ao aluno a ser capaz de ir à busca de seus objetivos.
Todo professor quer bem aos seus alunos e isso não significa que haja alguma interferência na avaliação do professo ao aluno, por maior ou menor que seja o sentimento que o professor tenha por ele. Querer bem aos alunos não é passar todos eles de ano, passar a mão na cabeça, é buscar o melhor de cada um deles, para que futuramente eles possam usufruir da sua capacidade na sociedade.

CONCLUSÃO
Uma escola moderna depende do novo professor, que passe a contar com a comunicação social, cultural e em rede como instrumentos a serviço de seus ideais educativos, que seja construtor de idéias com currículos e conteúdos mais flexíveis, solidificando sua função como orientador e facilitador de opiniões direcionando seus alunos a serem cidadãos.
O professor deve incluir crianças e jovens na participação de sua vida ativa, para que mais tarde eles se expressarem de forma elaborada os conhecimentos de interesses da sociedade inserindo-lhes ativamente nas lutas sociais. Ao cumprir com seu dever de educar o professor estará cumprindo responsabilidades políticas e sociais contribuindo para torna a sociedade mias democrática.
 Por fim, vale lembrar: “Quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao seu formado” Paulo Freire (2000).

REFERÊNCIAS.
·                    LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, c1990. 261 p. (Coleção Magistério - 2º Grau. Série Formação do Professor).
·                    FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 14. ed. Rio De Janeiro: Paz e Terra, 2000. 165 p.
·                    VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Lições de didática. 2. ed. São Paulo, SP: Papirus, 2006. 160 p. (Magistério: formação e trabalho pedagógico) 
·                    A avaliação da aprendizagem como processo construtivo de um novo fazer. Por – Maria Elizabeth Pereira Kraemer

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Aula: 24/11/11

A aula abordou o planejamento e a avaliação.
O planejamento tem que ter um tema que é o conteúdo a ser trabalhado, tem o objetivo que se trata do que o professor quer que o aluno aprenda e por último as estratégias de ensino que é como você trabalha em sala: descrever em tópicos e ser objetivo.
A avaliação é uma prática complexa, mas que é necessária. Nos contextos pedagógicos a avaliação numa postura dominante é repetida quando o aluno repete tudo que o professor faz, ela é homogênia, ou seja, todo o aluno tem que dar uma mesma resposta e tem que ter exacerbação de maios técnicos que só prima por uma avaliação escrita e descarta qualquer outro tipo de avaliação.
O novo modelo de avaliação propõe um julgamento de valor, vai qualificar o aluno sobre todas as suas manifestações relevantes da realidade
Perspectiva diagnóstica: vai verificar o que o aluno já sabe. Tem que identificar os conhecimentos prévios para tomar decisões.
Perspectiva formativa: avalia para tomada de decisões, rever pontos a serem corrigidos.
Perspectiva contínua: sempre estar avaliando, não só com um instrumento avaliativo apenas, mas com vários.
Como avaliar?
Avalia-se diante dos objetivos de ensino ou competências definidas. Os instrumentos avaliativos são:
·         Atividades escritas
·         Auto-avaliação
·         Exercícios
·         Participação
·         Relatórios entre outros.
Avaliação do aluno: avalia toda a postura do aluno, como ele se comporta, suas atitude, seus interesses, e essa avaliação tem como objetivo a formação integral do aluno

Alem disso foi feito um poesia com base nesse assunto sobre avaliação e que se encontra no link: http://luzesdadidatica.blogspot.com/2011/11/resumo-da-aula-2411.html

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aula: 23/11/11

A avaliação da aprendizagem como processo construtivo de um novo fazer

Por – Maria Elizabeth Pereira Kraemer

Para Maria Elizabeth um professor não deve dar tanto valor a provas, ela é só uma formalidade exigida no sistema escolar. As avaliações devem ser feitas através da verificação do que realmente o aluno aprendeu, essa avaliação possibilitará a melhoria da qualidade do ensino, apontando quais informações foram desenvolvidas e o que deve ser ajustado.

A avaliação é verificar se seus objetivos de ensino foram alcançados e apontar os pontos que deram certo e os que não deram para revisá-los e isso é necessário para o professor, pois ele procurará ajudar os alunos a resolver suas dificuldades.

A avaliação pode ser de três tipos:

Diagnóstica: determina a presença ou ausência de habilidades e as causas repetidas das dificuldades.

Formativa: constata se os alunos estão atingindo os objetivos pretendidos.

Somativa: determina o grau que o aluno domina em uma área e aprendizagem.

Por fim avaliar é mudar sempre seus métodos, e para alguns mudar a forma de avaliar é também mudar a escola, pois leva a alteração das práticas tradicionais e isso gera insegurança, mas na verdade a mudança leva a construção de uma nova escola.

Aula: 23/11/11

A nossa aula do dia 23/11/11 teve início com uma pergunta: Qual o momento avaliativo que mais lhe marcou enquanto estudante? nos reunimos em grupos e debatemos uns com os outros para eleger o momento avaliativo mas marcante quando estudantes.
Para nosso grupo, o momento que mais me marcou foi quando eu estava cursando o 2º ano do ensino médio, estava fazendo uma prova de matemática quando o professor de repente sai da sala em plena prova, nos deixando a sós. Todos nós ficamos nos perguntado por que um professor sai no meio de uma avaliação, deixando a possibilidade de filar as respostas. Não era a primeira vez que ele não se importava de nós filarmos, mas a primeira vez que saia da sala dessa maneira.

Depois ele esclareceu porque não se importava com a fila. Ele falou que ele fazia o papel de explicar, tirar dúvidas, ensinar, mas o papel de estudar era com a gente. Quem quisesse passar sem estudar ele passava, porém, lá fora a vida iria se encarregar de nos ensinarmos, que o profissional se faz pelo seu esforço, e que as respostas não irão cair do céu ou alguém vai sempre está ali te dizendo o que fazer para resolver seus problemas. Precisamos ir atrás, lutar e fazer nós mesmos.

Aula: 16/11/11

Currículo: É a definição do perfil de um curso criado por uma instituição de ensino e que deve ser aprovada pelo ministério da educação. Nele apresenta-se o objetivo do curso, o período, carga horária entre outros.

Plano de ensino: é um planejamento que a instituição junto aos professores fazem para definir os objetivos da disciplina o cronograma a ser seguido, a carga horária semanal, todo o conteúdo a ser abordado durante o curso.

Plano de aula: é os conteúdos e atividades a serem dadas na aula, a metodologia da aula, sequência didática e as forma de avaliação

domingo, 20 de novembro de 2011

Plano de aula


Plano de aula:
Instituição de ensino:
Turma:
Turno:
Aulas
Área de ensino
Data:
Tema: definir os ciclos biogeoquímicos
Objetivos:

Estratégias de ensino

Material didático

Avaliação
Descrever maneiras importantes de utilizar a água para que este recurso não se esgote
Questionar onde encontramos água potável (experiência em laboratório demonstrando das passagens de estados físicos). Para casa: leitura sobre a água
Revistas, internet, laboratório de química
Atividade prática e participação na aula.
Respostas das pesquisas
Demonstrar o ciclo do oxigênio na molécula de água. E mostrar como esse gás é tão importante para o surgimento da vida
Montar grupos e estudos para elaboração e um debate da pesquisa sobre o ciclo do oxigênio na molécula de água (GV E GO).
Livros, artigos internet, slides (figuras)
Relatório
Apontar o ciclo do carbono na construção da matéria orgânica e inorgânica
Pesquisar e realizar experiências em grupos relacionadas ao ciclo do carbono. Socializar as pesquisas (quais? cite-os)
Material de acordo com a pesquisa
Apresentação das experiências
Apresentar todo o processo de nitrificação e desnitrificação realizados pelas bactérias no ciclo do nitrogênio
Apresentação de slides para demonstrar no laboratório a fixação do nitrogênio nos nódulos das raízes das plantas. Responder questionário
Slides, plantas leguminosas, garrafas pet e húmus
Questionário
Descrever a iteração dos ciclos na natureza
Dinâmica de revisão (jogo do labirinto com dado de perguntas e respostas). Prova escrita
Jogo
Prova de todo o conteúdo (escrita)
Alunas: Carliane, Juliana, Karol, Silvania moreno

Projeto didático

Componentes de um projeto didático
Objetivo (ex.: alimentação)
Justificativa: mostra toda a importância do tema
Objetivo geral (conduzir o aluno a importância uma alimentação balanceada, enfatizando seus efeitos à saúde)
Sequência didática
Mapa conceitual: o que vai se trabalhar em sala

 
“importante”:
  • Problematizar: questionar, refletir
  • Sistematizar: ler, debater, registrar
  • Avaliar: atividades
  • Fazer o encaminhamento para as próximas aulas
  •  
 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Como você faz para aprender o conteúdo?
Não existe ninguém igual a ninguém, todos nós somos diferentes uns dos outros, e com a maneira de aprender não seria diferente. Todos tem sua forma de estudar.
Uns tem a facilidade de estuda ouvindo música, outros desenhando. A minha forma de estudar não é muito simples, prefiro estudar a noite, pois é uma hora calma, silenciosa. Costumo ler devagar e escrever o que entendi, para poder me recordar, leio em voz alta e depois de terminado estudo pelo resumo que fiz.
Da mesma forma que temos diferentes maneiras de estudar, o professor também tem sua forma particular de ensinar. Cada professor tem seu jeito de passar seus conhecimentos para os alunos, porém todos tem que se adaptar para atender as necessidades de cada aluno, mas, mesmo assim, a metodologia vai depender do comportamento de cada professor.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Processo de ensino e estudo ativo - Libâneo cap. 5

O estudo é uma atividade cognoscitiva que tem o objetivo da assimilação consciente do conhecimento, habilidade e hábitos com o professor sendo o mediador, o elo que une todo o processo ao aluno.
Toda atividade do aluno, tarefas, observações e compreensão do cotidiano que ligam a matéria, sua atenção na aula e discussões fazem parte do estudo ativo, que possibilita o aluno a assimilar os conteúdos e desenvolvimento de suas habilidades e tudo isso não existiria sem o trabalho do professor, e esse trabalho só terá resultado quando o aluno consegue adquiri todas essas atitudes.
O trabalho complexo de planejar aulas (traçar objetivos, explicar matérias, etc.) tem a finalidade de fazer com que o aluno progrida com suas capacidades, mesmo que para conseguir isso o professor se depare com algumas dificuldades, mas existem algumas maneiras de superá-las:
1.      É preciso que o professor domine o conteúdo da matéria
2.      Fazer com que o aluno pense por conta própria
3.      O importante não é terminar o livro, mas garantir que o aluno saiba a matéria ensinada
4.      O ensino deve ser dinâmico, a aula deve ser sempre diferente uma da outra
5.      Formar a atitude crítica e criativa do aluno
O estudo ativo envolve um processo que tem a finalidade de fazer com que o aluno desperte suas habilidades e capacidades, como anotações, por exemplo, diz respeito também a exercícios de reprodução: aplicação de testes rápidos para avaliar a assimilação e domínio da matéria, a tarefas de preparação para o estudo: quando há um dialogo entre aluno e professor e com outros alunos para relatar experiências, a tarefas na fase de assimilação da matéria: o dialogo sobre as experiências trazidas pelos alunos para aula e diz respeito também a tarefas na fase de consolidação e aplicação: consiste na revisão e exercícios de fixação.
 Para ter uma combinação eficaz entre conhecimentos a serem dominados e o desenvolvimento intelectual do aluno é necessário levar em conta alguns fatores que influenciam o estudo ativo, são eles:
·        A incentivação para o estudo: estímulos que despertem os alunos a terem motivação para aprender, e esses estímulos vai depender da atuação do professor.
·        Os conhecimentos das condições de aprendizagem do aluno: a incentivação vai depender das características individuais e sócio-culturais de cada aluno, ou seja, classe social, fatores psicológicos e familiares, etc.
·        Influencia do professor e do ambiente escolar: como já foi dito, o professor deve ter o domínio dos conteúdos, deve planejar a aula e aplicar técnicas eficazes. O ambiente escolar também tem uma importância no processo de ensino, ele pode tanto estimular como desestimular o aluno, esse ambiente deve ser agradável e acolhedor para que tenha um bom resultado na aprendizagem do aluno.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Lições da didática - cap. 1 e 2

A atividade de ensinar é um meio de trabalho que vai envolver o professor, o estudante e o conhecimento, é interagir, compartilhar. Ensinar é troca de conhecimentos entre aluno e professor, para isso se faz necessário a confiança que o aluno precisa ter no professor e desse modo, obter o sucesso na atividade educativa. Essa relação entre professor/aluno depende de alguns fatores sociais, econômicos, culturais, condições de trabalho e pedagógicos.
Existem algumas teorias que são usadas para analisar o processo de aprendizagem e o quanto é complexo o ensino, elas tem uma grande incidência no processo de ensino. São:
· Teoria cognitivista – o ensino é o processo de tomada de decisões e o professor é responsável por ele e a atividade de ensinar está baseada na personalidade pensante e interveniente do professor.
·             Teoria artística: o ato de ensinar é uma tarefa dupla, podendo ser estética ou poética. O ensino entendido como arte requer irrepetibilidade de atividade, potencialidade intuitiva, perseverança na ação, sensibilidade e estética.
·             Teoria compreensiva: o ensino compreensivo deve ser mostrado como uma prática única, transformadora e contextualizada.
·            Teoria sociocomunicativa: ensino não só é um ato comunicativo, mas um ato intencional e transformador e que requer maior interação entre o aluno e o professor.

A prática educativa é um processo intencional, planejado. As intenções educativas dizem respeito à relação entre professores, escolas e os objetivos formulados. E essas intenções compreendem a três tipos:
· Empírico: é a vida cotidiana.
· Racional: relacionados entre si pela mediação de conceitos
· Teórico: tudo se relaciona com tudo
Existem ainda três objetivos:
· Técnico
· Consensual
· Político-cultural
Esses objetivos dizem respeito a mudanças que são esperadas como conseqüência da prática educativa nas pessoas, ele se referem a mudanças individuais, institucionais e estruturais

Libâneo cap. 4 = o processo de ensino na escola

O processo de ensino na escola

A combinação de objetivos, conteúdos, métodos e forma de organização de estudo fazem parte das atividades escolares que é caracterizada pelo magistério, que tem a finalidade de fazer com que os alunos assimilem os conhecimentos, habilidades, e habito para desenvolver a sua capacidade cognoscitiva. E com isso há uma relação de reciprocidade entre alunos e professores.
O ensino que consiste em transmitir a matéria ao aluno, e quando o professor reproduz o que está no livro e pratica alguns exercícios de classe e casa é chamado de ensino tradicional, esse ensino a maioria das escolas se adaptaram.
Porém o ensino é mais que isso, é a compreensão das ações do professor com o aluno, que são estimulados a assimilar, tendo consciência e sendo ativos, os conteúdos das matérias. Utilizando a forma de ensino tradicional o professor não se preocupará em tornar as matérias mais significantes e interessantes para os alunos, não se preocupará em verificar se o aluno está preparado, se tem alguma dificuldade, e ainda, o ensino fica restrito às paredes da sala de aula, não dando a importância que tem a pratica.
O educador tem um papel importante de dirigir o processo de ensino, com objetivo de estimular o aluno a atividade própria para a aprendizagem. Existem dois tipos de aprendizagens, a casual que surge naturalmente da intervenção entre pessoas com o meio que vive e a organizada que tem o objetivo específico de aprender determinado assunto.
A aprendizagem escolar tem algumas características, ele é planejada,  intencional e dirigida, há influências de fatores afetivos e sociais que afeta o aluno na motivação para estudar, na relação com o professor, entre outros aspectos. A aprendizagem é um processo gradativo e não acontece da noite para o dia, existem crianças que tem dificuldades e outras facilidades de “pegar” o conteúdo, mas também não quer dizer que, por ter facilidade, a criança assimile a matéria.
O ensino é um meio de processo intelectual do aluno, ele abrange a assimilação dos assuntos, mas não é só isso, ele inclui outras tarefas. O ensino é uma combinação adequada entra a condução do processo de ensino do professor e a assimilação ativa com atividades independentes do aluno, ou seja, o professor tem que ter uma metodologia eficaz na condução de todo processo de ensino para que o aluno entenda e possa desenvolver sua capacidade por si mesmo.
A relação entre o ensino e a aprendizagem não é simplesmente transmitir conhecimentos do professor para o aluno, é uma relação de reciprocidade, como já foi dito. o ensino tem finalidade de estimular,

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Exemplo de dinâmica

Educatube.
O site escolhido foi http://educa-tube.blogspot.com/. Este blog trás uma dinâmica muito interessante, pois associa os temas mais variados com vídeos, filmes e curta metragem. O blog trás temas sobre atualidades, meio ambiente, natureza, tecnologia e até opiniões sobre filmes.
A grande importância de se trabalhar com vídeos é que envolve a imaginação, coma atenção, a curiosidade das crianças, de forma eficaz. Uma pessoa ao ver um vídeo relacionado ao assunto dado em sala de aula assimila muito melhor do que outra que não ver o vídeo e por isso se faz importante esse tipo de dinâmica.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Debate de sala de aula dia 09 - 09

Os componentes do processo didático

A ação da didática refere à relação entre o aluno e a matéria, sendo o professor com mediador. A ação didática vai depender das situações internas e externas do aluno, podendo ser essas situações de caráter social, econômica ou cultural, e essas situações não se restringem apenas a sala de aula. O professor tem que participar do contexto social do aluno. Faz parte, também, dos componentes do processo didático os elementos constitutivos que são: conteúdos das matérias, ações de aprendizagem e ações de ensino.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Pedagogia da Autonomia. Paulo Freire

Educar exige...
Na prática educativa quem ensina aprende ao ensinar e vice versa e por isso não existe docência sem discência, já que o professor também aprende com o aluno durante a aula. “Quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao seu formado”.Da mesma forma que ensinar não existe sem aprender e vice versa.
O professor deve levar o aluno a ter uma capacidade crítica, aguçar sua curiosidade tornando-o criativo, investigativo e persistente na busca da sua resposta e fazendo com que o aluno pense certo. Daí a idéia de que ensinar não é transferir conhecimento, e sim criar a capacidade de produzir você mesmo.
É buscando, investigando, pesquisando para que conheça o que ainda não se conhece e a pesquisa está inserida na prática educativa.
É papel do professor respeitar os saberes do aluno, pois ele também contribui para o aprender do professor. Aproveitar as experiências de cada aluno, de diferentes classes e contextos é necessário para discutir, por exemplo, o cotidiano da sua comunidade. E é trazendo exemplos reais da vida dos alunos, pois fica mais fácil de entender.
Um professor para educar precisa assumir riscos principalmente no que diz respeito a sua aceitação, na sua forma de trabalho em sala. É preciso aceitar o novo, aceitar que tudo se renova, a forma como se trabalha deve ser revista e estar sempre se atualizando, aceitando o novo, os riscos de rejeição diminuem.
O educando também tem um papel fundamental na prática educativa e tem que assumir-se como ser social,  comunicante e pensante, assumindo sua identidade cultural é que será possível o professor trabalhar se adequando ao contexto que esse aluno se encontra. Por muitas vezes o educando mal imagina a importância que tem seu professor na sua vida e que tudo que seu educador faz interfere no processo de aprendizagem, como um pequeno e simples gesto que vale mais que qualquer coisa e que leva ao aluno a ser capaz de ir à busca de seus objetivos.
O educador ao formar-se deve ser um formador de opiniões e transformador delas estimulando o possível autoconhecimento do educando, utilizando-se de sua experiência didática como um saber fundamental a partir da inclusão do educador para educador, educando para educador e educador par educando convivendo passivamente em um respeito mútuo. O professor em seu conhecimento tem a função metódica de respeitar e ouvir as curiosidades de seu educando com clareza sem descriminá-lo, não sendo necessário ser professor para ter noção de respeito e autonomia, pois estas são palavras indispensáveis à construção da identidade e do bom senso do educando.
A maior luta dos professores até hoje é a da recusa política, onde o desrespeito aos educadores é explícito levando muitas pessoas humildes a lutarem por um salário digno e moral de seus conhecimentos. A educação vivenciada dentro da sala de aula é um reflexo da sociedade corrompida diretamente a cada dia atingindo negativamente o âmbito escolar. Na prática a esperança não é algo a se encontrar ela faz parte da natureza humana trazendo consigo a alegria de criá-la nos educandos.
Diante disso, o conhecimento da história possibilita-nos a pensar que o mundo era. Mas ele não é. Ele está sendo transformado e objetivado diariamente diante de mudanças reais e possíveis. Assim, se há curiosidade, o saber vem logo por conseqüência, possibilitando a construção ou a produção do conhecimento, a reflexão e a capacidade de comparar e perguntar.
Um bom professor é aquele que tem certeza e firmeza no que diz na sala de aula a seus alunos. Para que essa certeza seja maior, ele tem que primeiramente confiar em si próprio, para que essa confiança possa ser passada para os alunos.
A segurança é um fator muito importante. Os alunos ficam numa expectativa muito grande ao ver seu professor dar aula. Alguns deles buscam a semelhança com o seu professor, para que um dia se torne igual a ele. Quanto mais seguro for docente mais ele chama a atenção do aluno. Sem falar, contudo, que o professor tem que levar a sério a sua formação profissional para melhor coordenar atividades em classe.
Outra característica indispensável é a generosidade. Quanto mais generoso e humilde for o educador mais agradável fica o ambiente pedagógico. A arrogância e o mandonismo só afastam os alunos. Um professor mandonista não conta com nenhuma criatividade do educando, tem que deixá-lo à vontade. O educando que exercita sua liberdade fica mais livre, mas essa liberdade não pode sair do controle.
Não se pode ser um professor sem se por diante dos alunos, sem revelar com facilidade ou relutância a maneira de ser, de pensar politicamente. Não pode escapar à apreciação dos alunos. Saber que não se pode passar despercebido pelos alunos, e que a maneira como percebem o educador pode, ou não, ajudar no cumprimento das tarefas do professor aumentando nele os cuidados com o seu próprio desempenho.
A percepção que o aluno tem do professor não resulta, exclusivamente, de como ele atua, mas também de como o aluno entende como seu professor atua. Assim deve-se revelar aos alunos a capacidade que o educador tem de analisar, comparar, avaliar entre outros.
Intervenção que além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal, ensinados ou aprendidos implica tanto no esforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento.
Do ponto de vista dos interesses dominantes, não há dúvida que a educação deve ser prática imobilizadora e ocultadora de verdades. As forças dominantes estimulam ou materializam avanços técnicos compreendidos e, tanto quanto possível, realizados de maneira neutra. Não se pode ser professor se não perceber cada vez melhor que, por não ser neutra, a prática exige uma definição.
O grande problema que se coloca ao educador de opção democrática é como trabalhar no sentido de fazer possível que a necessidade do limite seja assumindo eticamente pela liberdade.
A liberdade amadurece no confronto com outras liberdades, na defesa dos seus direitos em face da autoridade os pais, do professor, do Estado. O que é preciso, fundamentalmente, é que o filho assuma eticamente, responsavelmente sua decisão fundante de sua autonomia.
A raiz mais profunda da politicidade da educação se acha na educabilidae mesma do ser humano, que se funda na sua natureza inacabada e da qual se tornou consciente.
O educador crítico não pode pesar que, a partir do curso que coordenam ou do seminário que lideram, podem transformar o país, mas pode mostrar que é possível mudar.
Saber escutar o outro é muito importante. Na verdade, não é falando dos outros, como se os educadores fossem portadores da verdade a ser transmitida aos demais, que aprende se a escutar, mas é escutando eu se aprende. O educador que escuta aprende a difícil lição de transformar o seu discurso, às vezes necessário, ao aluno, em uma fala com ele.
O primeiro sinal de que o sujeito que fala sabe escutar é a demonstração de sua capacidade de controlar não só a necessidade de dizer a sua palavra, que é um direito, mas também o gosto pessoal, profundamente respeitável, de expressá-la. Quem tem o que dizer tem igualmente o direito e o dever de dizê-lo, sem ofender a moral do outro. Quem tem o que dizer deve assumir o dever de motivar, de desafiar quem escuta no sentido de que quem escuta dia, fale, responda.
A ideologia tem que vir diretamente com a ocultação da verdade dos fatos, com o uso da linguagem para penumbrar ou opacizar a realidade ao mesmo tempo em que nos torna míopes. A própria miopia que nos acomete dificulta a percepção mais clara, mais nítida da sombra. A capacidade de penumbrar realidade, de nos miopizar, de nos ensurdecer que tem a ideologia faz, por exemplo, a muitos de nós, aceitar docilmente o discurso cinicamente fatalista neoliberal que proclama ser o desemprego no mundo uma desgraça no fim de século.
Uma das eficácias e suas ideologias fatalistas é convencer os prejudicados das economias submetidas de que a realidade é assim mesmo, de que não há nada a fazer mais seguir a ordem natura dos fatos.
Todo professor quer bem a seus alunos, o que não pode obviamente permitir-se o que efetivamente interferi no cumprimento ético do dever do professor no exercício da sua autoridade. Não pode se condicionar a avaliação do trabalho escolar de um aluno ao maior ou menor bem querer que tenha por ele.
Querer bem aos alunos não é passar todos eles de ano, passar a mão na cabeça, e buscar o melhor de cada um deles, para que futuramente eles possam usufruir da sua capacidade para a sua sociedade.